Cores Litúrgicas
Quando vamos à igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão, e até
mesmo a estola e a casula usadas pelo sacerdote, combinam todos com uma mesma
cor. Percebemos também que, a cada semana que passa, essa cor pode permanecer a
mesma ou variar. Se acontecer de no mesmo dia irmos a duas igrejas diferentes,
comprovaremos que ambas usam a mesma cor, com exceção, é claro, da igreja que
celebra o seu padroeiro. Na verdade, a cor usada no dia é válida para a Igreja
em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa
do dia, indicada pelo calendário, fica estabelecida uma determinada cor.
Estas diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam
manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a
consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico.
Manifesta também, de maneira admirável, a unidade da Igreja. No início havia
uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas.
Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu
alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a
esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis,
como veremos a seguir.
Branco
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O branco é usado nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do
Senhor, bem como nas suas festas e memórias, exceto as da Paixão; nas festas
e memórias da Bem-av. Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não
Mártires, na festa de Todos os Santos (1 de Novembro), na Natividade de São
João Baptista (24 de Junho), na feta de São João Evangelista (27 de
Dezembro), da Cátedra de São Pedro (22 de Fevereiro) e da Conversão de São
Paulo (25 de Janeiro). O branco é símbolo da luz, tipificando a inocência e a
pureza, a alegria e a glória.
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Vermelho
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O vermelho é usado no Domingo de ramos e na Sexta-feira Santa; no domingo
de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas dos Apóstolos
e Evangelistas (com exceção de São João), e nas celebrações dos Santos
Mártires. Simboliza as línguas de fogo em Pentecostes e o sangue derramado
por Cristo e pelos mártires, além de indicar a caridade inflamante.
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Verde
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O verde se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum. Simboliza a cor das
plantas e árvores, prenunciando a esperança da vida eterna.
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Roxo
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O roxo é usado no tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos
Ofícios e Missas pelos mortos. Significa penitência, aflição e melancolia.
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Preto
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O preto pode ser usado, onde for o costume, nas Missas pelos mortos.
Denota um símbolo de luto, significando a tristeza da morte e a escuridão do
sepulcro. Ao contrário do que pensam muitos clérigos e leigos, a cor preta
não foi abolida nem pela IGMR anterior nem pelo atual. Segue sendo uma opção
para a missa pelos mortos, onde for costume utilizá-la. No Brasil, contudo, o
uso do preto nas celebrações pelos fiéis defuntos foi, na prática, abolido,
havendo sido substituído pelo uso do roxo, uso este facultado pela própria
IGMR. Isto não constitui óbice, contudo, para que um clérigo venha a utilizar
paramentos negros.
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Rosa
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O rosa pode ser usado nos domingos Gaudete (III do Advento) e Lætare (IV
da Quaresma), ocasiões em que também poderá ser utlizado o roxo.
http://www.taufrancisco.com.br/tempoliturgico/
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