I estação: Jesus é condenado à morte
Nós vos adoramos, Senhor Jesus e vos bendizemos. Porque pela vossa santa cruz, remistes o mundo.
“Escuta como pronunciam a sentença de morte contra mim. Vê com qual silêncio, paciência e mansidão o meu Coração a recebe. Almas que procuram imitar minha conduta, aprendei a manter o silêncio e a serenidade diante do que lhes mortifica e contraria.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
II estação: Jesus recebe a Cruz às costas
“Olha a Cruz que põem sobre meus ombros. Grande é o seu peso, porém muito maior é o amor que sinto pelas almas. Almas que me amais, comparai vosso sofrimento com o amor que me tendes e não deixeis que o desânimo apague a chama deste amor.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
III estação: Jesus cai pela primeira vez
“O peso da Cruz me faz cair por terra, mas o zelo pela salvação das almas me faz levantar e me dá novo ânimo para seguir o caminho. Almas que chamei para partilhar o peso de minha Cruz, vede se vosso zelo pelas almas vos dá nova vida para prosseguir no caminho da abnegação e da renúncia, ou se vosso amor próprio excessivo abate vossas forças e não vos deixa suportar o peso da cruz.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
IV estação: Jesus encontra sua aflita Mãe
“Aqui encontro a minha santíssima e querida Mãe. Contempla o martírio destes dois corações. A dor de um e de outro se reúnem para se fortalecer mutuamente e, embora doloroso, o amor triunfa. Almas que caminhais pela mesma senda e tendes o mesmo ideal, que a vista de vossos mútuos sofrimentos vos anime e vos fortaleça para que o amor triunfe. Que a união na dor vos sustente e vos faça abraçar generosamente os espinhos do caminho.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
V estação: O cirineu ajuda Jesus a carregar a Cruz
“Olhai como este homem aceita por um pequeno interesse essa carga penosa e cruel. Olhai também como meu corpo vai perdendo as forças… Almas que abraçastes o estado de perfeição, se a vossa coragem fraqueja diante do esforço que supõe a luta contra a natureza, considerai que vos haveis comprometido a levar minha Cruz não por uma pequena quantia nem por um gozo terreno e passageiro, senão para adquirir a vida eterna e procurar a mesma ventura a muitas outras almas.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
VI estação: Verônica enxuga a face de Jesus
“Olhai a caridade com que essa mulher vem enxugar meu rosto e como por amor vence todo respeito humano. Vós que por amor haveis abandonado o mundo e o que mais amáveis, não deixeis que a gora um ligeiro temor de perder a reputação ou a fama vos impeça de enxugar meu rosto com atos de generosidade e de amor. Vede como o sangue o cobre!…”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
VII estação: Jesus cai pela segunda vez
“A Cruz esgota minhas forças. O caminho é longo e penoso. Ninguém se apresenta para sustentar-me e minha angústia é tal que caio pela segunda vez. Almas que caminhais após mim, não desanimeis se, em vossa vida sem consolo humano e cheia de aridez, vos vires abandonadas de todo consolo espiritual. Reanimai-vos à vista de vosso Modelo no caminho do Calvário. Vedes que é a segunda vez que Ele cai, porém se levanta e segue seu caminho até o fim. Se quiserdes tomar um pouco de força, vinde e beijai-lhe os pés.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
VIII estação: Jesus consola as filhas de Jerusalém
“A mulheres de Jerusalém choram ao ver-me em tal estado de desprezo. O mundo chora diante do sofrimento, mas eu vos digo, almas que seguis pelo caminho estreito, que mais tarde o mundo vos verá andar por vastos prados floridos, ao passo que ele e os seus, caminharão sobre o fogo que eles mesmos prepararam com os seus gozos.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
IX estação: Jesus cai pela terceira vez
“Olha que já estou perto do Calvário e caio pela terceira vez. Deste modo darei forças às pobres almas que próximas da morte eterna, se enternecerão com o sangue das feridas causadas por esta terceira queda. Esta lhes dará graça para se levantarem uma última vez e chegar a conseguir a vida eterna. Almas que desejais imitar-me, não recuseis nunca um ato que vos custe, ainda que vos produza novas feridas! Que importa!…Este sangue dará a vida a uma alma. Imitai vosso Modelo que se adianta até o Calvário.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
X estação: Jesus é despojado de suas vestes
“Olhai com que crueldade me despojam de minhas veste. Contemplai como permaneço em silêncio e num abandono total. Deixai-vos despojar de tudo que possuís, seja de vossos bens ou de vossa vontade própria. Em troca, eu vos cobrirei com a túnica da pureza e com os tesouros de meu próprio Coração.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
XI estação: Jesus é pregado na Cruz
“Já cheguei ao cimo do Calvário, onde vou entregar-me à morte. Já me colocam e pregam na Cruz… Nada tenho nem mesmo liberdade para mover a mão ou o pé… mas não são os pregos, mas o amor que me prende. Por isso, não sai dos meus lábios, nem uma queixa, nem um suspiro. Vós que estais pregadas na Cruz da vida religiosa e presas a ela pelos vossos votos, que são os pregos do amor, não vos queixeis, não murmureis quando estes cravos benditos vos rasgarem as mãos e os pés. Vinde e beijai os meus. Aqui encontrareis força.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
XII estação: Jesus é morre na Cruz
“A Cruz é minha companheira no caminho do Calvário e na Cruz exalo o meu último suspiro. Almas que tivestes a Cruz por companheira inseparável durante vossa vida, ficai certas que em seus braços exalareis vosso último suspiro, porém ficai certas também que ela será a porta por onde entrareis na vida. Abracai-a com ternura e amai-a como o maior de vossos tesouros.”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
XIII estação: Jesus é descido da Cruz e colocado nos braços de sua Santíssima Mãe
“Olhai com que caridade este homem justo se encarrega de descer meu corpo da Cruz. Coloca-o nos braços de minha mãe. Ela o adora, beija-o, deixa cair sua lágrimas sobre meu rosto e sobre todos os meus membros. Depois o entrega aos que vão embalsamá-lo e depositá-lo no sepulcro. Almas escolhidas e chamadas para ser esposas e vítimas: vinde! Tomai meu corpo, embalsamai-o com o aroma de vossas virtudes! Adorai suas chagas. Beijai-as e deixai que as lágrimas caiam sobre meu rosto. Depois colocai-me no sepulcro de vosso coração. Dizei também uma palavra de consolo a minha querida Mãe, que é também vossa. ”
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
XIV estação: Jesus é colocado no sepulcro
“Olhai com que delicadeza me colocam no sepulcro. E novo e portanto limpo da mais ligeira mancha. Almas que estais unidas por laços tão estritos como são o vossos votos, procurai todas as delicadezas que vos inspire o amor, a fim de que vosso coração esteja limpo e ornado para sepultar-me nele por um amor terno, um amor forte, um amor constante e generoso. Agora Josefa, adora minhas chagas, beija-as e reza o Miserere”
Salmo 50 - ”Miserere”
Tende piedade de mim, ó Deus, segundo a vossa bondade, e conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade. Lavai- me totalmente de minha falta, e purificai- me do meu pecado. Eu reconheço a minha iniquidade, diante de vós está sempre o meu pecado. Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento. Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu- me no pecado. Não obstante, amas a sinceridade de coração; infunde- me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim. Aspergi- me com um ramo e ficarei puro; lavai- me e me tornarei mais branco do que a neve. Fazei- me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes. Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai. Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai- me o espírito de firmeza. De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso Santo Espírito. Restituí- me a alegria da salvação, e sustentai- me com uma vontade generosa. Então, aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores. Deus, ó Deus, livrai- me da pena deste sangue derramado; E a vossa misericórdia a minha língua exaltará. Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie os vossos louvores. Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos oferecesse um sacrifício vós não aceitaríeis; Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito; um coração arrependido e humilhado, ó Deus, não haveis de desprezar. Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém! Então aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; então, sobre o vosso altar vítima vos serão oferecidas.
PAI NOSSO.
Pai Eterno, recebei o sangue divino que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu coração, por seus méritos divinos perdoai as almas e salvai-as.
Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas.
Nihil obstant: RIo, 27/04/951, Mons. Leovigildo Franca, Censor ad hoc
Fonte: obrashalomcampogrande.com.br/
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